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Como o soluço mata?
postado em 23/03/2023 13:06 / atualizado em 23/03/2023 13:06 (crédito: Darko Djurin/Pixabay) Você já deve ter tido uma crise de soluço involuntária e fez alguma das famosas simpatias para passar, como grudar um pedaço de papel na testa ou beber água sem respirar. Caso tenha se identificado com alguma dessas situações, leia o texto até o final.
- Para muitos, a pergunta que fica é: É possível morrer de soluço? O médico Ullyanov Toscano, especialista em cabeça e pescoço, afirma que, na verdade, o soluço é um sintoma e não uma doença.
- Por isso, algumas enfermidades que o desencadeiam podem ser letais, tendo como exemplos os tumores do trato gastrointestinal.
“O sintoma é produzido pela contração involuntária do diafragma (músculo que separa o peito do abdômen), seguido pelo fechamento da glote (abertura da laringe) durante a inspiração. Isso pode ser desencadeado por um simples engasgo, um tumor ou até mesmo doenças psiquiátricas”, explica o médico.
Por que a gente fica com soluço?
O que causa o soluço? – O soluço pode ser desencadeado por diferentes causas, sendo algumas delas comer demais, beber bebidas gaseificadas, mascar chicletes e o uso de cigarro. Além disso, algumas causas mais graves podem ser destacadas, como estresse, ansiedade, depressão e doenças neurológicas, respiratórias e digestivas.
Vale destacar que, em bebês, os soluços também ocorrem com frequência, porém, nesses casos, a explicação está no fato de que os bebês apresentam um sistema nervoso em formação, o qual ainda não apresenta o controle total do músculo do diafragma. É importante salientar que soluços que permanecem por mais de 48 horas devem ser investigados por um médico para que sua causa seja determinada.
A endoscopia, exame de sangue e testes de função pulmonar são exemplos de exames que podem ser pedidos para o diagnóstico. O soluço é causado pela contração do diafragma. Uma das formas de tentar interrompê-lo é bebendo água gelada.
Qual é a função do soluço para o nosso organismo?
Há quem se incomode com uma crise de soluços que não quer passar, e não é para menos, em alguns casos não há simpatia que resolva, erguer os braços e prender a respiração, levar um susto, colocar um grão de arroz na testa, nada disso adianta quando o assunto é soluçar.
Mas por que nosso corpo desempenha essa incômoda tarefa? O soluço é uma resposta do organismo a contrações súbitas do diafragma (músculo responsável pela respiração). Esse músculo se localiza logo acima do estômago e é responsável pela expansão de nossos pulmões no ato de respirar. O soluço surge quando o diafragma se contrai subitamente após se expandir, essa ação força a entrada de ar nos pulmões, e ao mesmo instante a glote se fecha.
A glote é uma saliência que se encontra no alto da garganta, que realiza a produção de sons. O som característico dos soluços é resultado do fechamento repentino da glote e interrupção da entrada de ar.
Quando o soluço para e volta?
Espasmo involuntário, quase sempre inesperado e contra a nossa vontade, o soluço é uma contração um pouco brusca do diafragma, músculo fundamental para a nossa respiração, seguida pelo fechamento da glote. Evento comum e que pode acontecer com todo mundo, essa força que o abdômen faz junto à garganta passa a incomodar quando se torna repetitivo.
- De acordo com o gastrohepatologista do Hospital Jayme da Fonte, Tibério Medeiros, os soluços costumam ser inofensivos.
- Nesse caso, são chamados de “episódicos” e podem ser controlados em questão de poucos minutos, às vezes sem nenhuma intervenção.
- Geralmente, eles estão associados a alimentações copiosas, em grandes quantidades, ricas em gordura e refrigerantes”, citou.
Mas se um paciente apresenta um quadro de um soluço persistente, em que o espasmo dura mais de 48 horas, é importante que ele fique atento a isso. “Além de desconfortável e de poder dificultar a qualidade do sono, da alimentação e até mesmo de uma conversa, ele pode estar associado a doenças digestivas, respiratórias, neurológicas ou psicológicas”, explicou.
Canal Saúde – O Gastro Severino Barbosa esclarece tudo sobre soluços A estudante de Psicologia Larissa Torres, 22, relatou que o soluço sempre aparece depois que ela ingere refrigerante ou bebidas gaseificadas em geral. “Não tem erro, é beber um refrigerante e em pouco tempo começo a soluçar bastante, passando somente depois de algum tempo.” Já a comerciante Flaviana Alves, 46, apresenta espasmos quando está com dificuldade para respirar.
“Eu tenho asma, então quando começo a fazer mais esforço para puxar o ar, o soluço costuma aparecer”, disse. O gastroenterologista Severino Santos pontua que o soluço não é uma doença, mas sim o resultado de uma doença. “Não é normal passar uma semana soluçando.
Nesses casos, o paciente apresenta outros sintomas associados ao soluço, e são esses sintomas paralelos que vão guiar na definição do diagnóstico”, esclarece. Para os casos mais simples, as crendices populares estão valendo. Beber água gelada, prender por um curto período de tempo a respiração, tomar um susto, entre outras coisas podem levar a melhora dos soluços mais inofensivos.
“A água gelada, por exemplo, funciona porque estimula o nervo vago, prender a respiração aumenta o gás carbônico e o susto libera adrenalina”, finaliza Tibério Medeiros. #vidaplenajaymedafonte
O que pode ser soluço depois de comer?
Soluço persistente pode ser causado por má alimentação e consumo de bebidas alcoólicas Soluço. Quem nunca teve um? Segundo especialistas, o soluço é um processo involuntário causado por uma irritação na área do diafragma, músculo que divide o tórax do abdômen.
Geralmente, é uma condição benigna, passageira e autolimitada. Na maioria das vezes, a causa não é grave e pode ser apenas uma reação do sistema gastrointestinal a uma má alimentação ou a um consumo exagerado de bebida alcoólica, por exemplo. No caso dos bebês, acontece porque eles ainda não têm o sistema nervoso totalmente desenvolvido.
Segundo o Ministério da Saúde, as crises têm duração variável e podem durar minutos, horas ou até semanas. Na maioria das vezes, o soluço melhora espontaneamente em poucos minutos. No entanto, se persistir por mais de dois dias, é bom procurar um médico, segundo explica o gastroenterologista Yves Turke.
- O soluço é um problema multifatorial”, diz.
- O refluxo é uma das causas mais frequentes de soluço e é causado por algo que a pessoa ingeriu e que irritou o nervo frênico.
- Isso enerva o diafragma, que está ligado ao esôfago.” Se o soluço for persistente e vier acompanhado de outros sintomas, pode indicar doenças mais graves.
Segundo o médico, problemas como obesidade, sobrepeso, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, tabagismo, ansiedade, hérnia, depressão, esclerose múltipla e câncer no cérebro também podem causar esses espasmos e ser um indicativo de enfermidades. O soluço ainda pode ter origem em alterações metabólicas causadas por alcoolismo ou diabetes não controlado.
- Pode também vir em decorrência de doenças do sistema nervoso central, como meningite ou tumores, segundo explica o médico.
- Nesses casos, Turke indicaria uma endoscopia ou um ultrassom no pescoço para ver se há algo mais sério.
- Problemas gástricos também geram crises de soluços.
- Quanto mais forte for a irritação, mais forte será o soluço”, enfatiza.
Uma solução é evitar os fatores irritativos. É preciso observar também se a pessoa toma algum remédio que causa irritação. “Soluço é um só e esporádico. Se persistir por mais de 24h, é melhor procurar o médico”, ressalta Turke. A melhor forma de conter o soluço é beber água, principalmente gelada, pois a mudança abrupta da temperatura estimula a inervação torácica, regulando o funcionamento do diafragma, segundo indicação do Ministério da Saúde.
- Mas, no caso de pessoas mais velhas, de acordo com o médico geriatra e professor de Clínica Geral do Hospital das Clínicas Paulo Camiz, os soluços persistentes e intratáveis podem causar desnutrição, emagrecimento, insônia, cansaço e estresse.
- Esses tipos de espasmo ocorrem principalmente em homens idosos.
Camiz explica que dificilmente o soluço passa de 48 horas. Se passar disso, é preciso investigar a causa. “Soluços estão relacionados ao sistema digestivo e se resolvem sozinhos. Mas as causas físicas são maioria nos homens e, nas mulheres, as causas são mais psicológicas”, enfatiza.
“E os idosos são mais vulneráveis e suscetíveis.” Segundo ele, o sinal de alerta acende quando a pessoa está ficando cansada por conta do soluço ou quando aumenta de frequência de casos que duram por mais 48 horas. “Para tratar, é preciso resolver a causa física relacionada à parte digestiva e aos problemas no esôfago.
Com o passar dos anos, existe uma chance maior que a pessoa tenha mais problemas.”
Causas gerais Irritação no diafragmaRefluxoObesidadeSobrepesoConsumo exagerado de bebidas alcóolicasEntrada de ar nos pulmões a uma velocidade muito maior que o normalMascar chicletesUso de medicamentos (anestésicos, corticoides, ansiolíticos)Refluxo gastroesofágico Em casos mais graves, pode indicar problemas como DepressãoHérniaCâncer no cérebroEsclerose múltiplaPneumonia Solução O próprio organismo cuidaA partir 24h, se não melhorar, procure médico Medicação Somente um médico especialista pode indicar o remédio ideal para o problemaExames como endoscopia ou ultrassom no pescoço Idosos Soluços persistentes podem causar cansaço, desnutrição, emagrecimento, insônia e estresse e ocorrem principalmente em homens idosos Mulheres As principais causas de soluços são psicológicas Crianças A rapidez com que os bebês se alimentam e o excesso de alimentos que consomem aliados à ingestão de ar podem dificultar a digestão. Na medida em que distende o estômago, pode provocar contrações do diafragma, músculo ainda imaturo em bebês e causa principal do soluço Crendices populares: como funcionam Prender a respiração Prender a respiração eleva a quantidade de moléculas de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea, o que faz com que o cérebro atue no sentido de contrair o diafragma Beber água gelada Levar um susto O susto provoca um alerta que libera, na corrente sanguínea, um composto químico chamado catecolamina, que é capaz de regular o funcionamento do nervo frênico (responsável pelo processo de inspiração do diafragma) Prender a respiração Prender a respiração por alguns segundos e soltar o ar aos poucos. Esta manobra pode acabar com soluços leves, pois ajuda a relaxar o diafragma e diminui os impulsos nervosos que desencadeiam os espasmos do músculo Soprar contra resistência Soprar contra a mão, por exemplo, faz crescer a pressão intra-abdominal, aumentando a resistência sobre o diafragma e organizando seu funcionamento. O mesmo acontece ao soprar um saco ou uma bola de aniversárioFontes: Ministério da Saúde; Paulo Camiz, médico geriatra e professor de Clínica Geral do Hospital das Clínicas; e Yves Turke, médico gastroenterologista
A ingestão de água gelada atua no sentido de estimular, pela mudança de temperatura, um nervo que também age sobre o diafragma : Soluço persistente pode ser causado por má alimentação e consumo de bebidas alcoólicas
Qual o tipo de câncer que causa soluço?
Quando o soluço pode ser sinal de uma doença grave, como câncer e derrame De tempos em tempos, eles aparecem: os soluços. As contrações involuntárias, e um tanto irritantes, são bastantes comuns, principalmente entre fumantes e pessoas com alto consumo de bebidas alcoólicas, e costumam parar depois de um tempo.
Para driblá-los, algumas pessoas apostam nos saberes populares, como prender a respiração e beber água. Mas, quando nem o tempo, nem os truques funcionam, é hora de acender o alerta. A causa dos soluços pode variar amplamente de pessoa para pessoa, embora um consenso entre médicos e pesquisadores sugira que seja uma decorrência da irritação e estimulação dos nervos frênicos (importante para a respiração e responsável por levar e recber informações do diafragma) e vagos (que controlam as funções involuntárias) durante a contração do diafragma, músculo alocado abaixo dos pulmões.
Porém, hospitais e unidades de cuidados paliativos também têm observado soluços em paciente em tratamento de câncer e que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC). Especialistas apontam que a doença pode acabar irritando os nervos que servem o diafragma, causando os soluços.
A revista científica New Medical Life afirma que a lista de tipos de câncer associados aos soluços é extensa e destaca alguns, como câncer de esôfago, pâncreas, estômago pulmão, além de tumores cerebrais e no mediastino, o espaço entre os pulmões. No caso do câncer de estômago, os soluços ocorrem apenas quando o órgão para de trabalhar, alarga e incha.
— Algumas vezes, nós vemos soluços intratáveis em pacientes diagnosticadas com câncer no cérebro, de estômago ou linfoma — afirmou o professor assistente de medicina no Centro de Ciências da Saúde da Escola de Medicina Texas A&M, Timothy Pfanner ao jornal britânico The Mirror.
- O professor indicou que casos em que os soluços não passam sozinhos devem ser levados ao médico.
- Você deve buscar conselhos do seu médico quando o seu soluço passa de algo que acontece de vez em quando para algo persistente e intratável.
- No caso de pacientes que foram acometidos por um derrame, a possibilidade é de que a interrupção nas neurotransmissões no sistema nervoso central – quadro similar encontrado em pacientes tratando tumores no cérebro – tenha desencadeado as contrações involuntárias.
A neurologista Diana Greene-Chandos conduziu uma pesquisa com mil pessoas acometidas pelo acidente. Nela, 10% das mulheres ouvidas informaram terem tido soluços como sintoma. A pesquisadora também afirmou, em entrevista ao Huffington Post, que essas contrações costumam ser “dolorosas, implacáveis e severas, começando do nada”.
Dessa forma, o conselho é claro: soluços que duram mais do que 48 hora ou que não vão embora regularmente devem ser levados ao médico. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), o clínico geral vai querer entender se o seu soluço é causado por uma condição de saúde ou se por algum remédio que você está tomando.
Apesar disso, os especialistas aconselham que outros sintomas mais concretos sejam procurados em paralelo. No caso de câncer, perda de peso e fadiga podem indicar uma suspeita da doença, enquanto os principais sintomas do AVC são visão borrada, dormência ou confusão repentina.
Quem tem AVC fica com soluço?
Publicado em 24/02/23 04:30 Atualizado em 24/02/23 06:40 Foto: Pessoa com soluço. Foto: Reprodução/Freepik / Reprodução/Freepik De tempos em tempos, eles aparecem: os soluços. As contrações involuntárias, e um tanto irritantes, são bastantes comuns, principalmente entre fumantes e pessoas com alto consumo de bebidas alcoólicas, e costumam parar depois de um tempo.
- Para driblá-los, algumas pessoas apostam nos saberes populares, como prender a respiração e beber água.
- Mas, quando nem o tempo, nem os truques funcionam, é hora de acender o alerta.
- A causa dos soluços pode variar amplamente de pessoa para pessoa, embora um consenso entre médicos e pesquisadores sugira que seja uma decorrência da irritação e estimulação dos nervos frênicos (importante para a respiração e responsável por levar e recber informações do diafragma) e vagos (que controlam as funções involuntárias) durante a contração do diafragma, músculo alocado abaixo dos pulmões.
Porém, hospitais e unidades de cuidados paliativos também têm observado soluços em paciente em tratamento de câncer e que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC). Especialistas apontam que a doença pode acabar irritando os nervos que servem o diafragma, causando os soluços.
- A revista científica New Medical Life afirma que a lista de tipos de câncer associados aos soluços é extensa e destaca alguns, como câncer de esôfago, pâncreas, estômago pulmão, além de tumores cerebrais e no mediastino, o espaço entre os pulmões.
- No caso do câncer de estômago, os soluços ocorrem apenas quando o órgão para de trabalhar, alarga e incha.
— Algumas vezes, nós vemos soluços intratáveis em pacientes diagnosticadas com câncer no cérebro, de estômago ou linfoma — afirmou o professor assistente de medicina no Centro de Ciências da Saúde da Escola de Medicina Texas A&M, Timothy Pfanner ao jornal britânico The Mirror.
O professor indicou que casos em que os soluços não passam sozinhos devem ser levados ao médico. — Você deve buscar conselhos do seu médico quando o seu soluço passa de algo que acontece de vez em quando para algo persistente e intratável. No caso de pacientes que foram acometidos por um derrame, a possibilidade é de que a interrupção nas neurotransmissões no sistema nervoso central – quadro similar encontrado em pacientes tratando tumores no cérebro – tenha desencadeado as contrações involuntárias.
A neurologista Diana Greene-Chandos conduziu uma pesquisa com mil pessoas acometidas pelo acidente. Nela, 10% das mulheres ouvidas informaram terem tido soluços como sintoma. A pesquisadora também afirmou, em entrevista ao Huffington Post, que essas contrações costumam ser “dolorosas, implacáveis e severas, começando do nada”.
Dessa forma, o conselho é claro: soluços que duram mais do que 48 hora ou que não vão embora regularmente devem ser levados ao médico. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), o clínico geral vai querer entender se o seu soluço é causado por uma condição de saúde ou se por algum remédio que você está tomando.
Apesar disso, os especialistas aconselham que outros sintomas mais concretos sejam procurados em paralelo. No caso de câncer, perda de peso e fadiga podem indicar uma suspeita da doença, enquanto os principais sintomas do AVC são visão borrada, dormência ou confusão repentina.
Por que prender a respiração para o soluço?
Acabando com uma crise de soluços – soluções caseiras que funcionam! Prender a respiração eleva a quantidade de moléculas de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea, o que faz com que o cérebro atue no sentido de contrair o diafragma.
Como é que se escreve soluço?
Significado de Soluço – substantivo masculino Súbita e involuntária tomada de ar, causada por uma contração espasmódica do diafragma, acompanhada de um ruído característico provocado pela passagem do ar na glote. O diafragma é um músculo grande e forte, em forma de cúpula, que fica na base da cavidade torácica.
Para ajudar a respiração, contrai-se e relaxa-se como um fole. Normalmente, essas contrações são ritmadas e calmas. Mas a irritação de certos órgãos próximos do diafragma ou às vezes uma doença podem causar a contração brusca do diafragma. Esse espasmo aspira o ar para os pulmões através da laringe. Esta tem lateralmente as cordas vocais, e na parte de cima a epiglote, cobertura móvel que impede a entrada de alimentos nas vias aéreas.
Quando o diafragma se contrai abruptamente, a epiglote fecha a laringe. Quando o espasmo do diafragma impele o ar para a laringe, o ar choca-se fortemente com a epiglote fechada e põe em movimento as cordas vocais. Disso resulta o som do soluço que ouvimos.
O que pode causar uma crise de soluço?
O que causa o soluço? – Existem diversos fatores que podem ser as possíveis causas de uma crise de soluços, como por exemplo, comer demais, respirar errado, mudança súbita de temperatura, beber líquidos gasosos ou alcoólicos, consumir muito açúcar, café, cigarro, até mesmo ansiedade e estresse.
- Outra causa bastante conhecida é o refluxo, problema digestivo que faz com que o alimento ingerido volte no sentido da garganta.
- É bastante frequente soluço em recém nascidos, até mesmo enquanto ainda está dentro do útero da mãe.
- Apesar de parecer “estranho” e muitas vezes ser motivo para preocupação de vários familiares, esse acontecimento é extremamente comum tendo em vista que os músculos torácicos e o diafragma ainda estão se desenvolvendo.
Caso o soluço persista por mais de um dia, é necessário investigar se há outras causas.
Porque dá soluço depois de beber?
Bem Estar desta 5ª (2) recebeu a gastroenterologista Vera Lúcia Sdepanian. Pediatra Ana Escobar também falou das causas de soluço e doença celíaca. – Todo mundo soluça, seja sempre ou raramente. Alguns acreditam que “engoliram” ar, mas na verdade o problema ocorre quando o diafragma, um músculo abdominal, se contrai involuntariamente.
O Bem Estar desta quinta-feira (2) falou sobre mitos e verdades do soluço, principalmente na hora de acabar com ele. Do estúdio, participaram a pediatra Ana Escobar e a gastroenterologista pediátrica Vera Lúcia Sdepanian, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O soluço acontece quando o nervo frênico, motor do diafragma, envia um sinal de choque ao músculo, que puxa o pulmão para baixo e força a entrada de ar pela boca.
Uma rajada a 120 quilômetros por hora “atropela” a glote e faz as cordas vocais vibrarem. É aí que sai o som. Esse ar chega até os pulmões e enche os alvéolos com pressão, o que às vezes causa dor. Segundo a dra. Vera Lúcia, soluçar mais de dois dias deve ser um sinal de alerta – o normal é que esse seja um evento pontual e passageiro.
- E, de acordo com a dra.
- Ana, essa reação não é uma defesa do organismo, como a tosse ou o espirro, mas um espasmo que enche o pulmão de ar.
- O álcool também pode provocar soluço, porque irrita o estômago e o esôfago, e tudo o que irrita ou distende o tubo digestivo desencadeia esse sintoma.
- O frio também pode contrair a musculatura do diafragma, principalmente em bebês e crianças.
Amamentá-los e aquecê-los pode resolver a situação. O programa falou, ainda, sobre glúten, uma proteína presente em muitos alimentos à base de grãos, e doença celíaca, que é a intolerância permanente a essa proteína. Só no Brasil, são cerca de 2 milhões de portadores. Nesses pacientes, a substância agride e danifica as vilosidades do intestino delgado, prejudicando a absorção dos alimentos. O risco genético é maior quando um familiar de primeiro grau tem a doença. E o diagnóstico pode ser feito por exame de sangue e biópsia do intestino.
- O repórter João Gabriel Bressan foi até Salesópolis, a 800 quilômetros da capital paulista, para ver como a família Vendramin mudou de dieta depois que descobriu que o filho Caio, de 11 anos, não pode mais comer pizza, pão, bolacha e outros produtos com glúten.
- O irmão mais novo, Iago, “dá uma força” e come escondido para Caio não passar vontade.
Em um laboratório de pesquisas da Universidade de Mogi das Cruzes, os cientistas estudam formas de fazer alimentos saborosos sem glúten. No mercado, esses produtos costumam ser mais caros, mas encontrados facilmente em supermercados e lojas especializadas.
Na cesta básica, o preço sobe de R$ 230 (normal) para R$ 316 (sem glúten), uma diferença de 37%. Para saber mais sobre a doença celíaca, visite o site da Federação Nacional das Associações dos Celíacos do Brasil (Fenacelbra) e o da Associação dos Celíacos do Brasil (Acelbra). Receita de bolo de iogurte sem glúten Ingredientes – 1 copo de 170 g de iogurte natural – 200 gramas de creme de arroz – 3 ovos – Óleo de canola (medida de 1 copo de iogurte menos um dedo) – 1 colher de sopa de fermento – 1 pitada de sal (para as claras em neve) – Fermento, manteiga e polvilho Preparo Bater as claras em neve e depois os outros ingredientes separadamente, inclusive as gemas dos ovos.
Acrescentar a clara em neve e colocar o fermento em pó na massa. Em uma forma untada com manteiga e polvilhada com açúcar e canela, despejar a massa. Levar ao forno por 30 a 45 minutos em potência média. A receita é da culinarista Nildes de Oliveira Andrade.